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“O Patient Innovation (PI) criou os PI Awards com o objetivo de homenagear todos os doentes, cuidadores e colaboradores que desenvolveram soluções para lidar com desafios impostos pela sua condição de saúde, para ajudar pessoas da sua família ou, em alguns casos, pessoas que nem conheciam. Obrigado. Muitos parabéns a todos os que participaram.”
Os quatro vencedores do 6o PI Awards
CATEGORIA CUIDADOR INOVADOR
Mariella Pisciotta e Rafael Lanus
comReality Telling
O pai da Mariella faleceu de COVID-19 em 2020, e a sua família não pôde estar com ele nos
seus últimos momentos. Inspirados por esta experiência, a Mariella e o Rafa fundaram a Reality
Telling, uma empresa que utiliza tecnologia de 360°/AR/VR para conectar doentes isolados em
unidades de cuidados intensivos às suas famílias e ao ambiente exterior, proporcionando-lhes
uma distração ou um melhor entendimento antes e durante os tratamentos.
Hans Jørgen Wiberg é um marceneiro dinamarquês com deficiência visual. Através da sua
experiência pessoal e profissional, Hans observou que muitas pessoas cegas ou com baixa
visão necessitam frequentemente de ajuda pontual para realizar tarefas do dia a dia. A ideia
para o Be My Eyes surgiu-lhe quando um amigo cego partilhou que utilizava videochamadas
para pedir ajuda a familiares e amigos na realização dessas tarefas. Isso inspirou Hans a
idealizar uma solução em que a tecnologia de videochamada pudesse conectar pessoas cegas
ou com baixa visão a uma rede mais ampla de voluntários, permitindo-lhes obter ajuda sem
depender exclusivamente de ligações pessoais.
Arun era estudante de mestrado em Engenharia Biomédica e trabalhava como analista de
patentes. Posteriormente, começou a desenvolver a sua solução para evitar mortes evitáveis de
futuras mães e bebés. Arun criou o Keyar, um dispositivo de cardiotocografia não invasivo que
monitoriza a frequência cardíaca do bebé no útero da mãe e as contrações uterinas da futura
mãe. A maior vantagem desta solução é ser mais barata, portátil, não invasiva e fácil de usar.
Além disso, permite que o doente seja monitorizado remotamente.
Até aos 15 anos, a Beatriz Batista viveu uma vida normal, sem doenças ou grandes
contratempos. Depois, o seu mundo mudou radicalmente. Em poucos meses, perdeu 90% da
visão, a audição e, eventualmente, a capacidade de controlar os membros. Apesar destes
desafios avassaladores, a Beatriz possui uma inteligência extraordinária. Com uma memória
notável e uma capacidade única de visualizar informação através do toque, destacou-se nos
estudos, tendo-se licenciado em Economia pela Nova SBE. A sua mãe e cuidadora, Adília
Oliveira, desempenhou um papel fundamental na sua educação, traduzindo informações
diretamente ao escrevê-las nas mãos e no rosto da Beatriz.
A história de Glooma começou quando a prima do Francisco detetou um caroço no peito, e ignorou sua importância, que acabou por ser diagnosticado como um tumor maligno. Foi assim que Francisco e Frederico cofundaram o SenseGlove, um dispositivo de rastreio médico doméstico e portátil que auxilia mulheres no autoexame das mamário. Este aparelho é uma luva que com a ajuda de sensores deteta e controlar anomalias no tecido mamário contribuindo para a detenção precoce do cancro de mama, levando a mulher mais cedo ao médico evitando a morte ou tratamentos agressivos.
Há alguns anos, Konrad perdeu a laringe devido a um cancro e não conseguiu encontrar uma solução conveniente para recuperar sua voz natural. Então fundou a equipa Uhura Bionics, para ajudá-lo a projetar a tecnologia relevante para restaurar a comunicação natural dos laringectomizados com o uso de interfaces inteligentes. A sua estética laringe artificial e amplificador de voz com capacidade de IA são capazes de restaurar a qualidade e a liberdade da conversa, transformando o som robótico das atuais laringes artificiais numa voz com som natural.
Ao combinar os seus conhecimentos e interesses em continuar a trabalhar com comunidades de pessoas com deficiência visual, ajudando-as a prosseguir seus estudos, Akshita Sachdeva e Bonny Dave co-fundaram o Trestle Labs. O primeiro projeto foi desenvolver o ‘Kibo’, um dispositivo para ajudar os deficientes visuais a aceder a conteúdos escritos. O que o dispositivo faz é tornar tudo o que é impresso acessível ao áudio, digitalizando-o, permitindo que pessoas com deficiência visual ouçam qualquer livro.
Adriana Mallozzi nasceu com paralisia cerebral e comecou a usar uma cadeira de rodas elétrica aos 9 anos. A equipa da Puffin Innovations criou um dispositivo conectado por Bluetooth adequado para telefones Android, que pessoas com deficiência podem controlar com a boca, permitindo-lhes maior acesso a computadores e telefones. Assim, Puffin capacita pessoas com deficiência a conectarem se sem fio a dispositivos móveis, computadores e qualquer coisa inteligente.
Constanza é médica, e Jaume é engenheiro eletrônico, e são pais de Biel, uma criança que nasceu com visão limitada. Os pais de Biel uniram conhecimentos em diversas áreas e fundaram a Biel Glasses, uns óculos que captam o campo visual do usuário e, por meio de um processador, um algoritmo analisa as informações para retornar sinais ao módulo de exibição. Em seguida, o módulo display adapta a imagem à visão residual do doente, indicando obstáculos e outros elementos através de diversos sinais gráficos que o usuário consegue perceber.
Kavita (Índia-EUA) sofre de atrofia muscular espinhal. Ela criou vários dispositivos para ajudar pessoas com deficiência a ser mais independentes. Um dos protótipos de Kavita consiste num colchão robótico que apresenta várias câmaras de ar que podem ser enchidas ou esvaziadas usando uma interface da web. Isso significa que o utilizador pode alternar as configurações de pressão, evitando úlceras de pressão.
Taylor (EUA) tem um filho, Brody, com espinha bífida. Ele foi submetido a várias cirurgias, mas a sua mobilidade não melhorou. A sua família não conseguiu encontrar um dispositivo no mercado para ajudar a criança. Devido a isso, eles decidiram construir The Frog. Consiste num dispositivo sobre rodas que permite que uma criança com pelo menos 6 meses use os braços para se mover. O dispositivo suporta o peso do bebé com a ajuda de rodas grandes colocadas perto da anca.
Wang Nana e Huang Shuang (China) eram estudantes quando estavam a trabalhar no reconhecimento de gestos com base em imagens. Eles tinham um amigo surdo que as fez perceber que seria mais eficaz contar com a EMG (técnica de medicina de eletrodiagnóstico para avaliar e registar a atividade elétrica produzida pelos músculos esqueléticos) em vez de imagens. Isso levou a equipa a desenvolver o Showing, uma pulseira que é usada ao redor do braço, composta por oito sensores EMG e um giroscópio.
May We Help (USA) é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve gadgets para aumentar o nível de autonomia de pessoas com deficiências. Tudo começou quando Bill Wood conheceu uma jovem com paralisia cerebral que perguntou a Bill se ele poderia encontrar uma maneira melhor de ler os seus livros. Ao mesmo tempo, Bill Deimling estava a criar dispositivos auxiliares de adaptação para um membro da família que também sofria de deficiências físicas. Então os dois Bills conheceram-se e decidiram ajudar-se um ao outro. Depois juntaram-se a Bill Sand. Juntos, eles fundaram a May We Help.
Rita Basile (França) ganhou o Patient Innovation Award na categoria Doente Inovador. Rita criou o Handiplat depois de ter perdido o movimento do braço num acidente de trabalho. Rita não suportava a ideia de estar dependente de alguém para comer e cozinhar. Como conseguia usar o segundo braço decidiu criar um tabuleiro de plástico que permite imobilizar os alimentos de forma a poder cortá-los sem recorrer a ajuda de ninguém.
Bodo Hoenen (Estados Unidos da América) ganhou o Patient Innovation Award na categoria de Cuidador Inovador. Bodo desenvolveu uma ortótese robótica para o braço da sua filha, Lorelei, que sofre de mielite flácida aguda, uma doença neurológica que lhe causou debilidade no braço. Lorelei usou a ortótese robótica para fazer fisioterapia de forma a voltar a ganhar mobilidade, ao fim de um curto período de tempo já conseguia agarrar objetos leves.
Lise Pape (Dinamarca) ganhou o Patient Innovation Award na categoria de Cuidador Inovador. Lise desenvolveu Path Finder inspirada pelo do pai, que sofre da doença de Parkinson. Esta doença está associada a episódios de congelamento da marcha, levando à queda desamparada dos indivíduos nesta condição. Lise, com medo que o pai caísse, criou um dispositivo que emite uma luz no chão ajudando-o a perceber qual o próximo passo a dar.
Gérard Niyondiko (Burkina Faso) ganhou o Patient Innovation Award na categoria Inovador de País em Desenvolvimento com Faso Soap (sabão Faso). Gérard viu seis dos seus doze irmãos morrer de malária e ele próprio quase morreu por causa desta doença. Motivado pela extrema pobreza da sua comunidade e com o objetivo de os proteger do mosquito da malária criou um sabão feito com ingredientes extraídos de plantas locais. O sabão permite afastar os mosquitos durante 6 horas e é uma solução que todas as famílias em países em desenvolvimento podem comprar.
Michael venceu o PI Award na categoria de Doente Inovador. Foi diagnosticado com a doença de Crohn. Foi por isso que inventou o Ostom-I Alert: Um dispositivo que funciona como um sensor que pode ser ligado a qualquer saco de colostomia e envia mensagens via Bluetooth para uma app móvel que avisa quando o saco do doente está perto de ficar cheio.
Giesbert venceu o PI Award na categoria de Doente Inovador em Série. Giesbert é um tetraplégico que criou o seu site, LaesieWorks, onde partilha várias soluções que o próprio inventou para o ajudar a lidar com os desafios que enfrenta diariamente devido à sua condição.
David venceu o PI Award na categoria de Cuidador Inovador. A filha de David, Alicia, sofre de Fibrose Cística. David criou jogos de computador que são jogados usando tubos de respiração que se ligam ao computador, e que controlam personagens e formas no ecrã ao respirar a uma certa pressão.
Doron venceu o PI Award na categoria de Cuidador Inovador. O filho de Doron, Itamar, é autista, e sofreu maus tratamentos por parte de uma assistente social. Por isso Doron criou Angelsense, um dispositivo pessoal de GPS concebido para monitorizar crianças com necessidades especiais.
Kenneth venceu o PI Award na categoria de Cuidador Inovador. Para prevenir que o seu avô, que sofre da doença de Alzheimer, vagueasse sozinho à noite, Kenneth inventou SafeWander: Um sensor usado pelo doente desenhado para enviar um alerta ao cuidador cada vez que este sai da cama.
Pavel venceu o PI Award na categoria de Colaborador Inovador. Tendo trabalhado com crianças com deficiências, Pavel queria inventar algo que melhorasse as suas vidas. Então desenvolveu uma bengala para ajudar pessoas cegas a circular.
Duncan venceu o PI Award na categoria de Colaborador Inovador. Tendo criado rodas dobráveis para a sua bicicleta, um homem de cadeira de rodas fê-lo perceber que pessoas com deficiências também beneficiariam desta inovação se Duncan adaptasse esse conceito a cadeiras de rodas. Então foi o que fez.
Louis venceu o PI Award na categoria de Doente Inovador. Louis sofre de Fibrose Cística. Inventou o Frequencer™, um dispositivo que produz ondas sonoras, o que ajuda a limpar os pulmões, criando vibrações de baixa energia (acústica), reduzindo a viscosidade do muco, o que permite um aumento da fluidez deste.
Lisa venceu o PI Award na categoria de Doente Inovador. Lisa fez uma dupla mastectomia, e foi-lhe dito para não molhar a zona suturada. Porque queria tomar banho normalmente, Lisa inventou uma t-shirt à prova de água - The Shower Shirt™.
Tal venceu o PI Award na categoria de Doente Inovador. Sendo um engenheiro diagnosticado com Síndrome de Marfan, Tal percebeu que tinha um problema de “canalização”. Então desenhou Exovasc®, um suporte externo para a aorta.
Debby venceu o PI Award na categoria de Cuidador Inovador. O filho de Debby sofre de Paralisia Cerebral. Para incluir o seu filho nas atividades familiares, Debby criou Upsee, uma estrutura que prende os pés da inventora aos do seu filho, de modo a que caminhem juntos.
Joaquina venceu o PI Award na categoria de Cuidador Inovador. Gonçalo, filho da Joaquina, sofre de Síndrome de Angelman. Os médicos disseram que ele nunca andaria. Ao ver balões de hélio, Gonçalo tentou-se levantar para os apanhar. Hoje anda com normalidade.
Ivan venceu o PI Award na categoria de Colaborador Inovador. Ivan é um artista que publicou um vídeo no Youtube sobre uma mão mecânica que tinha construído. Foi contactado por um carpinteiro, que tinha perdido alguns dedos, e perguntou a Ivan se o ajudava a desenhar uma mão para ele. Ivan aceitou o desafio e agora cria mãos impressas em 3D.
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