Mohammod Jobayer Chisti, de Bangladesh, era médico interno quando viu três crianças morrerem de pneumonia. Por causa disso, ele foi levado a produzir um dispositivo de baixo custo para evitar que bebés morressem de pneumonia.

Os hospitais usam ventiladores para ajudar crianças com pneumonia a respirar. Mas cada uma dessas máquinas é muito cara para os hospitais de Bangladesh.

GliControl permite ao utilizador manter um registo diário de diabetes, verificar uma lista de registos de glicose / carboidratos / insulina, saber diariamente onde ele deve administrar insulina e calcular o total de carboidratos e doses de insulina. A app regista os dados, armazena, analisa e envia por e-mail, produzindo também relatórios que o utilizador pode exportar.

Hugo lançou esta aplicação em 2013. Ele foi diagnosticado com diabetes tipo 1 em 2011 e, naquela época, não conseguia encontrar uma app que monitorizasse o diabetes.

Melissa era uma estudante de enfermagem quando teve a ideia para esta organização. Uma semana depois de ver Rita morrer, ela descobriu que um hospital a 20 minutos dela tinha o sangue necessário. Então ela pensou numa solução para que isso não acontecesse novamente.

Christian projeta diferentes cadeiras de rodas para que os utilizadores possam praticar desporto. Ele fundou a sua própria empresa, Icon Wheelchairs. O Icon Explore, um dos seus modelos, é uma mistura motorizada de motocicleta, triciclo e cadeira de rodas.

Phil ficou paraplégico depois de um acidente de mergulho quando era adolescente. Ele tem mobilidade limitada nos seus braços. Phil desenvolveu esta solução porque usou uma rampa para entrar no seu carro por anos. Mas um dia ele acidentalmente caiu e aterrou na sua cabeça. Então precisava de uma alternativa.

Krishnammal, esposa de S. Saravanamuthu, fez uma cirurgia em 2014 e teve de ficar na cama por três meses durante a recuperação. Por causa disso, ela teve que depender da sua família para todo tipo de tarefas, incluindo ir à casa de banho.

Foi muito difícil e embaraçoso para a mulher pedir ajuda. “Foi muito difícil para a minha esposa depender das pessoas, algo que ela nunca fez na sua vida. Ela preferia controlar-se a pedir a ajuda das pessoas. Isso estava a afetar a sua saúde, então decidi fazer uma cama com uma sanita”, explicou o marido.

O dispositivo é usado como um par de óculos normais. Este gadget pode "ver" e entender as formas dos objetos ao redor do utilizador. Ele funciona usando um scanner 3D e sensores de vibração para ajudar o utilizador a mover-se por conta própria. Então, é mais sobre fornecer ao utilizador informações sobre distâncias em vez de cores ou formas.

Ray Finucane, nascido nos EUA, em 1944, é um engenheiro mecânico aposentado que sofre da doença de Parkinson. Ele criou uma app, em 2015, para o ajudar a fazer corresponder melhor a sua medicação aos sintomas.

A doença de Parkinson consiste numa condição em que as células do mesencéfalo se deterioram e morrem. Essas células produzem dopamina, o que é imperativo para o movimento muscular regular. Para tornar esses níveis de dopamina normais, o doente toma uma droga chamada levodopa (que é o tratamento padrão para esta condição há mais de 50 anos).

Depois ter recuperado, a menina percebeu que quase não havia informações sobre picadas de carraças. Então ela decidiu que era importante que houvesse mais informação sobre esse assunto.

A doença de Lyme consiste numa doença infeciosa causada por uma bactéria chamada Borrelia que é transmitiada por carraças. Os sintomas podem incluir uma temperatura elevada de 38ºC ou mais, dores musculares e nas articulações e inchaço ou sintomas neurológicos, como paralisia temporária dos músculos faciais.

Attis, um projeto nomeado em homenagem ao deus grego da vegetação e em homenagem ao seu avô que gostava de jardinagem, consiste num wearable que ajuda pessoas com doença de Parkinson e tremores.

Consiste numa pulseira com campainhas de telemóvel conectadas a uma bateria e módulo de controle, que utiliza o princípio da distração.

Anne teve a ideia através do filme The King’s Speech, que conta a história do rei George, que tinha problemas de fala e usava música para afastar a mente da sua gaguez.

Como Claire estava constantemente a fazer exames de sangue, Melanie criou uma solução inovadora para que esses testes pudessem ser realizados com mais rapidez e facilidade, em qualquer lugar, a qualquer hora. O SmartMed Case está ligado a uma app móvel que permite que os dados sejam gravados e enviados ao médico.

Carrie queria encontrar uma solução para o enjôo do filho. Então, ela procurou o conselho de outras pessoas que sofrem com isso e de náuseas causadas pela gravidez e tratamento de cancro.

O QuezzyBag consiste num saco descartável que apresenta um sistema de torcer e selar, com travas, para que não haja derramamentos, cheiros e pânico.

Rotinas matinais - levantar-se, vestir-se, tomar o pequeno-almoço, etc., são sempre difíceis para Leo por causa do seu transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e também Pierre.

Quando estava no hospital, Brian recebeu uma perna prostética. Antes do acidente, ele era um esquiador patrocinado a caminho da equipa olímpica dos EUA. Os médicos disseram que ele não seria capaz de esquiar de novo, não da forma à qual ele estava habituado. E não havia solução no mercado que permitisse que ele praticasse desporto da mesma maneira.

A equipa criou o Smart Mat para ajudar os diabéticos a evitar úlceras no pé que podem levar à amputação do pé ou da perna. O dispositivo funciona medindo a temperatura dos pés de uma pessoa e pode ser usado na sua própria casa.

“Um doente diabético tem níveis anormais de glicose [altos] no sangue, afetando o seu fluxo para as extremidades inferiores. Isso faz com que o pé fique mais frio que a média. Ao emitir valores de temperatura, o doente pode ver qual pé está mais afetado”, disseram.

Van teve sua perna esquerda cortada abaixo do joelho, em 1976, na sequência de um acidente de ski aquático. No hospital, ele recebeu uma protése de madeira e borracha e foi mandado para casa. Como ele não gostou dessa solução, Van ficou obcecado em criar uma perna prostética melhor.

Depois de Anang ter ajudado uma mulher cega a atravessar a rua, ele tentou encontrar uma solução para esse problema. Ele percebeu que as pessoas com problemas visuais podem sentir objetos no seu caminho com a sua bengala tradicional. No entanto, este dispositivo não ajuda muito quando o utilizador está a tentar atravessar a rua.

Omar entrou em contacto pela primeira vez com pessoas cegas quando era criança. Ele visitou um orfanato com o seu pai, na Índia, e lá viu como a independência social pode ser difícil para os invisuais.

“Na Índia, eles não têm a infra-estrutura para ajudar essas crianças a viver as suas vidas diárias. Eu vi o que era uma luta para eles, especialmente em comparação com as crianças com visão”, explicou ele.

David cresceu na Serra Leoa, durante os anos 90, quando viu muitas pessoas - incluindo familiares e amigos - perderem os seus membros durante a guerra civil.

Muitas dessas pessoas tinham próteses, no entanto, não as usavam porque eram dolorosas. "Não importa se alguém lhe dá um par de sapatos que valem $ 200 dólares - se eles são dois tamanhos pequenos demais para si, você não vai usá-los; prefere andar descalço. Isto é a mesma coisa - as próteses eram absolutamente desconfortáveis para estas pessoas e não importava se era grátis ou não, não usavam”, observou David.

Em 1998, Arunachalam acabara de se casar com a sua esposa Shanthi. Um ele notou que ela estava a esconder algo dele - trapos, que usava como pensos higiénicos.
"Vou ser sincero. Eu não os usaria para limpar a minha mota", confessou o homem. Quando ele perguntou à sua esposa por que ela não usava pensos, ela disse que se fosse comprá-los, não teria condições de comprar comida.