Mãe utiliza o design de interiores como terapia para o autismo

Devin foi diagnosticado quando tinha três anos. "Foi muito traumático", lembrou AJ.

Quando Devin foi diagnosticado, A.J. era uma jovem designer, recém-formada na Universidade de Minnesota. "Pensei que devia haver muita investigação sobre a criação de espaços para crianças com autismo, mas estava errada. Não havia nada", recordou A.J., "Tudo o que havia tinha sido feito nos anos 70, numa altura em que as crianças eram institucionalizadas."

Como tal, leu livros sobre autismo que se debruçaram sobre estudos do funcionamento neurológico do cérebro. Ficou fascinada pela forma como as pessoas com autismo percebem as cores, os padrões e a iluminação. Tentou perceber que elementos de design seriam causadores de comportamentos adversos e tentou usar elementos opostos, através de um processo de tentativa e erro.

A informação sobre autismo e design podiam ser escassas quando Paron-Wildes começou a procurar mas isso está a mudar, enquanto as taxas de autismo disparam. A incidência é bastante alta, cerca de 1 em 50 crianças sofrem de autismo, o que representa um aumento de 72 por cento desde 2007, de acordo com um relatório de 2013 do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e os Centros dos EUA para Controlo e Prevenção de Doenças.

Isto significa que o conhecimento de Paron-Wildes está a ter mais procura. "As pessoas pensam 'tenho que redecorar a minha casa?' Não. Só precisam de prestar atenção às divisões onde a criança aprende. Essas áreas, bem como os quartos onde as crianças descansam e dormem, devem ser bem organizadas e ordenadas, com distração mínima, isoladas de som e com cores quentes."

Adaptado de: http://bit.ly/2fsBHXj
 
https://www.youtube.com/watch?v=njaHj1oEdQs