Em 2013, Natasha sofreu um acidente e perdeu parte da sua perna esquerda abaixo do joelho. O aspeto da prótese que passou a usar não lhe agradou.

"Eu queria a minha simetria de volta, queria algo que correspondesse ao design do meu corpo e à minha conceção natural", disse Simpson. Em vez de ver a amputação como uma deficiência, a jovem escolheu a vê-la como um "espaço negativo" que fazia parte do seu corpo e que, através de sua visão artística, poderia redesenhar. "Foi muito terapêutico para mim."

Composta por várias peças impressas em 3D, a produção do iEat custa muito menos do que a de outros dispositivos de alimentação e ajuda a restabelece uma importante sensação de independência.

Este dispositivo foi construído e apresentado na Makeathon, um evento onde fabricantes da Thingiverse trabalharam diretamente com as pessoas com deficiências, que muitas vezes não podem comprar dispositivos de assistência, ou não conseguem encontrar equipamentos que satisfaçam as suas necessidades individuais.

Esta invenção foi desenvolvida para ajudar Paul Herzlich, que sofre de uma doença neuromuscular, pelo que é obrigado a passar 14h/16h por dia sentado na sua cadeira de rodas. Manter-se na mesma posição por muito tempo pode resultar em graves problemas de saúde, situação que é que ampliada quando se trata de pessoas que não têm nenhuma sensação na parte inferior do corpo.

"Sabemos que, por vezes, ajudar as pessoas a realizar as tarefas mais simples pode ter um tremendo impacto nas suas vidas, e foi por isso que a nossa equipa criou o Carry Crutches", disse Tomas Garces, engenheiro de projeto da General Electric Firstbuild e membro da equipa que construiu Carry Crutches. "Ter um pessoa da equipa que necessita do dispositivo foi uma parte fundamental do nosso projeto e estamos ansiosos para ver como é que as pessoas podem ajudar a melhorá-lo. "

Lathrop mostrou-se animada com as potencialidades do Grabber: "Este dispositivo ajuda-me a fazer as coisas sozinha, o que é uma necessidade básica humana. Há tantas coisas que eu vou ser capaz de fazer agora, como pôr a mesa para os meus convidados. "A equipa de Grabber vez várias alterações ao protótipo numa impressora MakerBot Replicator Desktop 3D e os documentos finais do projeto 3D para o Grabber estão disponíveis no Thingiverse.

O dispositivo ganhou o prémio MakerBot Award for Rapid Prototyping na Bay Area Makeathon.

Em 1993, Avi teve um acidente de mota. Já no hospital, fez uma TAC que revelou um tumor cerebral. O neurocirurgião disse-lhe que tinha de ser operado imediatamente uma vez que o tumor podia ser maligno. Dado que o tumor estava localizado na parte do cérebro que controla o movimento e o pensamento consciente, Yaron sabia que provavelmente sobreviveria à cirurgia mas que havia risco de sofrer disfunção cognitiva, desenvolver epilepsia e de ficar com metade do corpo paralisado.

A equipa de hóquei de deficientes visuais de Montreal "Les Hiboux de Montreal" (traduzido como as corujas de Montreal), tem tentado encontrar maneiras de ajustar o hóquei às suas necessidades, jogando com uma lata cheia de berlindes, por exemplo, mas esperam poder vir a jogar com um disco adequado.

"Discutimos com o vice-reitor da universidade o nosso projeto: desenvolver um disco eletrónico real que emitisse som estando imóvel ou no ar" disse Ouellet.

Rowheels, pode reduzir drasticamente a quantidade de energia que o utilizador de cadeira de rodas dispende ao mover a sua cadeira para a frente.

"Rowheels Inc. foi fundada em 2011 com o objetivo de desenvolver o conceito de rodas de propulsão reversa num produto comercialmente viável que pudesse ajudar os utilizadores a evitar lesões de esforço no ombro. Os produtos atuais e em desenvolvimento, estão a ser projetados para melhorar a qualidade de vida dos utilizadores de cadeira de rodas ao mantê-los saudáveis, ativos e independentes.

A roda dobrável foi originalmente concebida por Duncan como uma roda de bicicleta quando ele era um estudante no Royal College of Arts, em Londres. Depois começou a receber e-mails da comunidade de utilizadores de cadeiras de rodas dizendo-lhe que o conceito seria precioso se aplicado cadeiras de rodas, então redesenhou-o nesse sentido.

Morph Wheels permite que os utilizadores dobrem a sua cadeira de rodas de forma a que a possam encaixar no compartimento superior de um avião, por exemplo, ou na mala de um carro.

O sistema, chamado OIM, capta os movimentos da cabeça enquanto o utilizador move a seta para aceder às páginas da web. O piscar de olhos desempenha a função de clique.

"Basicamente, há um transmissor infravermelho que serve para detetar o piscar de olhos. E dentro de uma pequena caixa, há um sensor que capta os movimentos da cabeça. Através de um fio, essa informação é transmitida ao controlador que interpreta o sinal", diz o estudante Cleber Luiz Quadros.

Os fios nas faixas ligam os sensores ao peito que, quando acionados pelo cérebro, contraem os músculos e contraem a faixa associada a esse músculo.

O braço robótico é destinado a ser utilizado por pessoas que sofrem de problemas musculares e neurológicos, incluindo distrofia muscular, doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica, entre outros.

A aplicação, disponível para iOS e Android, permite aos utilizadores ver consultas futuros, para ajudar a lembrar os cuidadores, e para orientar a administração de medicação. A app também permite que os doentes a registem outros dados, como quando têm convulsões, e que comuniquem com os médicos sem visitar o hospital.

As próteses de alguns sobreviventes de cancro da mama são detetadas pelos scanners corporais da Transportation Security Administration (TSA) mesmo quando não foram previamente detetados pelos detetores de metal.

Os cartões são semelhantes aos cartões de identificação usados ​​para pacemakers e outras próteses, mas são destinados especificamente para próteses de cancro de mama, para fornecer uma explicação discreta às autoridades de segurança.

Brenda Jones criou Hug Wraps quando, em janeiro de 2009, começou o tratamento de radiação para o cancro da mama. As batas dadas aos doentes eram rígidas e demasiado grandes, tendo sido o que a motivou.

"Eu abri a porta e quando vi aquelas pilhas daqueles vestidos do hospital, fui-me abaixo", diz ela. "Eu fiquei lá a chorar. Na minha cabeça estava a gritar, 'Eu não vou vestir essas coisas!' "

Ao mesmo tempo, surgiu uma ideia acerca do que gostaria de vestir.

Em 2011, o avô de Shalini, que adorava passar o seu tempo num jardim, teve um acidente e passou a necessitar de um apoio para andar. Assim, estava restrito ao piso térreo da casa e não podia dar a sua caminhada diária no jardim.

"O andarilho que ele tinha não podia ser usado em escadas e por isso o meu avô teve de ficar no rés do chão. Eu senti-me muito triste por ver isso acontecer e questionei-me se seria possível ajustar o andarilho de forma a que pudesse ser usado nas escadas", explicou a adolescente.

Ellen desenvolveu estes gorros porque a sua sobrinha disse que os que usava eram tão desconfortáveis que lhe deixavam a cabeça dolorida.

"Naquela época, não havia nada que fosse atraente. O que existia magoava. Não havia nada de bom à disposição das raparigas", disse Persik.

O prognóstico era bom, mas assim que acordou da cirurgia Haley sentia-se mal.

"Quando acordei e abri os olhos, a primeira coisa que fiz foi olhar para baixo e ver o meu peito. Eu vi e senti a terrível armadura a que me tinham amarrado e perguntei se não havia nada mais bonito para me vestir. Então, o meu doce e dedicado cirurgião sorriu e, ao reconhecer que as minhas palavras eram acertadas, disse:" Ok Kim, o próximo desafio é desenvolver algo mais bonito para as mulheres em pós-operatório", explicou Kim.

O tipo de cancro de Conn era tão raro que os dados disponíveis para o desenvolvimento (e reação aos tratamentos típicos) do cancro eram muito difíceis de encontrar.

Foi por isso que decidiu criar uma plataforma digital e uma aplicação que permitisse às pessoas ter acesso a mais informações sobre o cancro.

Depois de ser submetido a quimioterapia e a dois transplantes de medula, o seu sistema imunológico implicava que ele estivesse isolado num ambiente estéril durante 100 dias. Para lidar com o isolamento, Gonzalez começou a dominar jogos de vídeo, como "iMovie" e "Maya", até que acabou por criar o seu próprio jogo chamado "Play Against Cancer.” Desenvolveu também uma rede social de jogos, a "The Survivor Games", para adolescentes do 6º ao 12º ano.

"No outono de 2014 a filha de uma amiga da escola de enfermagem foi diagnosticada com cancro", disse Holly ao canal de notícias. "Como antiga enfermeira oncológica, eu sabia o caminho que a esperava."

Vendo o quanto os seus filhos gostavam das perucas, a ex enfermeira pensou enviar uma à filha da sua amiga, para ajudar a animá-la.

Holly usa lã porque a sua textura é mais confortável do que uma peruca tradicional, especialmente visto que são para ser usadas por crianças que perderam o cabelo devido à quimioterapia.