Próteses personalizadas impressas em 3D

Em 2013, Natasha sofreu um acidente e perdeu parte da sua perna esquerda abaixo do joelho. O aspeto da prótese que passou a usar não lhe agradou.

"Eu queria a minha simetria de volta, queria algo que correspondesse ao design do meu corpo e à minha conceção natural", disse Simpson. Em vez de ver a amputação como uma deficiência, a jovem escolheu a vê-la como um "espaço negativo" que fazia parte do seu corpo e que, através de sua visão artística, poderia redesenhar. "Foi muito terapêutico para mim."

Assim, Simpson associou-se a Gregor Ash, diretor do Instituto de Criatividade Aplicada do NSCAD, a Michael Fanning, CEO da 3D Systems parceiro da NovaCAD, e a Kendall Joudrie, CEO da Thinking Robot Studios. A equipa enfrentava um verdadeiro desafio: construir, em apenas duas semanas, uma perna que se ajustasse.

Uma vez que Natasha estava satisfeita com o projeto, era altura de transformá-lo em algo funcional. Os estagiários de engenharia ajudaram a criar um sistema de fixação para prender as capas reprojetadas para a protese real. Depois veio a impressão em 3D.

Desde o sucesso do seu protótipo e modelo final, Simpson e Thinking Studios têm vindo a trabalhar para introduzir o seu conceito no mercado, com o objetivo de oferecer uma gama de próteses a uma audiência de massa, mas personalizá-las de acordo com as necessidades individuais de cada pessoa. O seu objetivo é vender diretamente ao consumidor, reduzindo custos e melhorando a acessibilidade.

Adaptado de: http://bit.ly/2eUMeMB

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