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Uma das coisas que tem sido muito importante para fazer face à minha doença bipolar, é o envolvimento que fui tendo,...

Partilhado por pmontellano a 06/02/2014 - 14:47

Sobre a solução

Uma das coisas que tem sido muito importante para fazer face à minha doença bipolar, é o envolvimento que fui tendo, como voluntário, em organizações de utentes desta patologia.
Foi algo que começou por ser uma resposta a um imperativo moral que senti quando consegui a minha estabilidade, de ajudar quem estava a passar por situações difíceis, pelas quais eu já tinha passado, mas depois fui-me apercebendo que essa situação também tinha um impacto muito positivo em mim próprio, quer pelo aumento do conhecimento que ia tendo acerca da doença, quer pelo bem-estar que me fazia sentir o facto de estar a ajudar os outros.

Esta solução não deverá mencionar o uso de drogas, químicas ou biológicas (incluíndo alimentos); dispositivos invasivos; conteúdo ofensivo, comercial ou inerentemente perigoso. Esta solução não foi validada medicamente. Prosseguir com atenção! Em caso de dúvidas, por favor consulte um profissional de saúde.

Sobre o autor

I have a bipolar disorder

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Comentários (2)

  • João Moura Dom, 09/02/2014 - 23:44

    Boa noite! Desde já, parabéns pela positividade que a solução encontrada transporta. Gostava de saber se ao realizar esse género de acções nunca sente que poderão desencadear algum "trigger" que o afecte e se exigiram alguma qualificação profissional na área para o exercício das mesmas. Eu ainda ando de ano para ano a ver o que há a melhorar e o que melhora efectivamente. Estabilidade ainda não é uma palavra que eu veja como 100% adaptável a algo como a bipolaridade. Existe mesmo?

  • pmontellano Seg, 10/02/2014 - 17:15

    Caro João, todas novas ações que desenvolvemos na nossa vida comportam riscos e medos, mas se nos entregarmos aos nossos medos, provavelmente ficaremos reféns de nós próprios e dificilmente poderemos ser felizes. Eu sempre lutei para ser feliz, este sempre foi o meu desígnio. Tenho consciência de que tenho uma doença cronica, pela qual tenho o maior respeito, mas isso não quer dizer que tenha abdicado do meu objectivo e por isso a minha vida não gira à sua volta. Quando comecei a desenvolver as atividades de voluntariado, como referi, fi-lo por convicção e com a motivação que senti por poder acudir a situações de grande sofrimento e, talvez por isso, não me tenha preocupado com o impacto que isso teria em mim. Limitei-me a agir.
    Quanto à qualificação, qualquer paciente é um "especialista por experiência (expert by experience)", na medida em que vive a doença no seu dia a dia, de uma forma muito íntima e muito presente. Ao longo do tempo fui também tendo acesso a muita informação em congressos, seminários e workshop em que fui participando. Hoje em dia também temos a internet como fonte inesgotável de informação, mas há que ter atenção porque nem toda é de boa qualidade.
    A vida com a doença bipolar, tal como qualquer vida, é um caminho que se vai percorrendo, com momentos melhores e outros mais difíceis. O que é essencial é ir-mo-nos fortalecendo cada vez mais, quer no conhecimento do nosso corpo, quer do nosso espírito, para estarmos cada vez mais preparados para o percorrer de uma forma que nos faça feliz.
    Ás vezes a doença bipolar provoca alguns atrasos nos nossos planos, mas o essencial é nunca se parar de tentar, manter a esperança de que a felicidade, mais tarde, ou mais cedo, vai chegar. A minha já chegou.

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