O Invisible Hands Deliver nasceu quando estudantes universitários reuniram 1.700 voluntários saudáveis para entregar mantimentos e medicamentos à demografia de alto risco do Covid-19, na cidade de Nova York. O foco são principalmente as pessoas idosas e imunocomprometidas, mas também todas as outras pessoas necessitadas.

O bem-estar dos alunos está em perigo por causa do estresse e das lutas relacionadas a questões financeiras ou à carga de trabalho de seus cursos misturados a empregos ou atividades extracurriculares. Depois que um aluno da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Manchester cometeu suicídio, o Dr. Andrew Markwick criou o StudentCRT, um sistema que permite que professores e outros funcionários da universidade visualizem e alterem dados diferentes dos alunos relacionados ao seu bem-estar.

Inspirado por um ex-atleta profissional, o Prof. Hossein Rouhani, do departamento de engenharia mecânica da Universidade de Alberta, auxiliado por Michael Xiu, um dos principais estudantes da China, está desenvolvendo tecnologia vestível para auxiliar na avaliação e reabilitação atlética.

"Por causa do treinamento incorreto ou subótimo que ele recebeu durante a infância, depois de algumas décadas ele sofreu lesões musculares esqueléticas que levaram à sua aposentadoria precoce", disse Rouhani, referindo-se ao ex-atleta.

Greyson Watkins, que sofre de surdez, criou Wavio em 2015 quando se mudou e enfrentou os desafios de fazer muito barulho sem querer ou de não ouvir a filha de sua namorada chorar.

Como as maçanetas das portas estão entre os objetos mais contaminados por germes, uma equipe da Materialize desenvolveu uma ferramenta que permite abrir portas sem usar as mãos.

As maçanetas fáceis de usar não exigem furos nem substituem as maçanetas das portas. A ferramenta é composta por duas peças impressas em 3D presas com um parafuso na alça existente. Estas maçanetas podem ser contaminadas, assim como as maçanetas normais, portanto devem ser desinfectados regularmente.

Lual Mayen, um ex-refugiado do Sudão do Sul, construiu o videogame Salaam, que coloca o jogador na pele de um refugiado forçado a fugir de uma região devastada pela guerra.

O objetivo do videogame é conduzir uma mudança geracional de mentalidade, inspirando uma paz sustentável. Além disso, ao comprar comida, água e remédios no jogo, os rendimentos serão enviados para ajudar as pessoas que vivem em campos de refugiados.

A empresa de robots belga, ZoraBots, está a emprestar robots gratuitamente a lares de idosos, para ajudar os utentes a manterem-se conectados, apesar da proibição de visitas impostas para combater a disseminação do Coronavírus.
O robot é uma máquina estilo mordomo de 1,2 metros de altura que pode circular pelas salas e conectar video-chamadas através do messenger do Facebook.

David Hayden, um calouro que se formou em matemática e ciências da computação na Universidade Estadual do Arizona, tem deficiência visual devido a uma condição que impede o desenvolvimento completo dos nervos ópticos, a hipoplasia bilateral do nervo óptico. Essa condição impede a visualização e o foco de detalhes a alguns metros de distância. Os alunos com essa condição costumam usar um monocular para ver o quadro, mas nem sempre seguem a aula com facilidade.

Aly Orady se formou na faculdade aos 19 anos e seguiu uma carreira de sucesso em tecnologia, mas estava negligenciando sua saúde. Aly desenvolveu diabetes tipo 2 e sofria de apneia do sono. Depois de chegar a um ponto de ruptura, em 2013, ele deixou o emprego para se concentrar em sua saúde. Ele começou a perder peso, em nove meses ele perdeu 70 quilos. "Isso transformou minha vida de mais maneiras do que eu jamais poderia explicar", diz Aly.

Em muitos lugares, a menstruação ainda é uma barreira que impede as mulheres de trabalhar e ir à escola. Além disso, a saúde está em risco por causa das más condições de higiene. Sabrina Rubli e Ornella Marinic descobriram o problema enquanto trabalhavam na pós-graduação, pesquisando água e saneamento no Quênia. Em 2013, eles fundaram a organização não governamental Femme International para desenvolver soluções para as mulheres.

Simon Wheatcroft é um corredor de ultra-maratona nascido com uma doença ocular degenerativa genética, retinite pigmentosa e perdeu a visão aos 17 anos. "Comecei a correr por algo para fazer. Usei um cão-guia para correr para fora ou correr com outras pessoas, " ele diz. Para ajudá-lo a executar solo, ele desenvolveu um aplicativo chamado eAscot, colaborando com o IBM Bluemix.

John Gardner, físico da Oregon State University (OSU) em Corvallis, estava cego de um olho, mas ficou completamente cego após uma cirurgia para remover a pressão do olho bom. O trabalho de John envolveu a interpretação de gráficos com precisão: "Fazer o correto exatamente o tempo todo era incrivelmente importante", explicou John. No entanto, quando ficou cego em 1988, ele teve que abordar seu trabalho de maneira diferente.

Embora Lorenzo sofra de uma doença neurológica complexa que afeta sua capacidade de realizar tarefas diárias, ele é um garoto muito ativo. Quando ele pediu uma bicicleta, os pais de Lorenzo começaram a pesquisa, mas as opções no mercado eram muito caras. Após consultar o fisioterapeuta de Lorenzo, uma equipe de colaboradores da Fundação Together to Go e do fablab Opendot projetou uma bicicleta acessível para Lorenzo.

Muitos estudantes com deficiências visuais na Índia lutam para encontrar escolas inclusivas para prosseguir os seus estudos. O principal motivo está na falta de recursos do sistema educacional que deixa de dar a esses alunos o apoio de que precisam. A falta de educação afeta também a empregabilidade de pessoas com deficiência visual. Para superar os desafios sociais decorrentes de um sistema educacional fraco, uma equipa de recém-formados, Akshita, Bonny e Abhishek, desenvolveu o 'Kibo' para ajudar pessoas com deficiências visuais a aceder a conteúdo escrito.

Jamie Lee Curtis é atriz e mãe. Ela está sempre muito ocupada, estando bem ciente da quantidade de coisas que são necessárias para a rotina completa de um bebé. Um dia, enquanto trocava a fralda da filha, longe das toalhitas, Jamie teve a ideia de uma peça de roupa para limpar fraldas. "Naquele momento, disse: 'Ah, tenho que inventar uma fralda que tenha um sistema de toalhitas incorporado na fralda.' E inventei o Dipe and Wipe e patenteei-o ", disse Jamie.

Re'em Haneman é um estudante em Londres que vai de bicicleta diariamente para a Universidade. Para evitar lesões por esforço e inspirar outras pessoas a pedalar, projetou uma nova bicicleta da cidade, o projeto CY-GO.

Lora Brugnaro sofre de paralisia cerebral que compromete seu equilíbrio. Ela usa caminhantes disponíveis no mercado, mas geralmente são instáveis e não atendem às suas necessidades. Durante a sexta Assistathon Technologies Hackathon (ATHack), um evento organizado pelo Massachusetts Institute of Technology, ela foi emparelhada com alguns alunos do MIT e eles criaram um caminhante mais estável.

Deborah Mellen sofreu uma lesão na medula espinhal após um acidente de carro, mas isso não interrompeu sua paixão por velejar. Ela comprou um catamarã personalizado e universalmente acessível, o Sonho Impossível, e fundou uma organização sem fins lucrativos que oferece serviços de fretamento para quem, como ela, tem problemas de mobilidade.

Depois de servirem nos seu país no Afeganistão e na Antártica, Jason Loughran contou com o apoio de sua família e amigos para voltar à vida normal. Agora ele é um veterano e um mentor voluntário no College of Staten Islands. No entanto, nem todos os veteranos se recuperam, muitos lutam a vida inteira e correm alto risco de suicídio. Conhecendo a história de Jason e a situação nos EUA, seus alunos Anthony, Mark, Egor e Vicent, no College of Staten Islands, concentraram-se na luta dos veteranos por um concurso de tecnologia IMB, o CUNY-IBM Watson Social Impact Challenge .

Quando Kevin Szura tinha três meses foi diagnosticado com paralisia cerebral, que lhe causou algumas limitações físicas. Kevin trabalhou numa 'instalação pré-vocacional', que oferece emprego a pessoas com deficiência, mas sentia-se marginalizado e subvalorizado. Tyler, irmão mais novo de Kevin e que sempre o ajudou, tentou ter uma ideia para dar a Kevin um emprego justo e aumentar o seu envolvimento na sociedade. Foi assim que nasceu a organização sem fins lucrativos tkMomentum.