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Mãe cria uma sala sensorial DIY para a sua filha com deficiência visual

Partilhado por Gemma Tria a 12/04/2023 - 15:33

Sobre a solução

A filha de Kirstie, Esme, tinha uma condição neurológica que limitava a vida chamada hipoplasia pontocerebelar (PCH). É uma doença rara que sofre menos de 1 em 100.000 indivíduos em todo o mundo. Afeta principalmente o cerebelo e a ponte, que são responsáveis pela coordenação, movimento e funções básicas como a respiração. Não obstante, algumas formas de PCH também podem afetar outras áreas do cérebro, inclusive o sistema visual. Devido a esta condição, Esme sofria de Deficiência Visual Cerebral (CVI), que é uma forma de deficiência visual causada por dano ou desenvolvimento anormal das partes do cérebro responsáveis pela visão. Os seus olhos funcionavam, mas o seu cérebro prejudicava a sua capacidade visual.

Kirstie queria construir um espaço em casa onde Esme se pudesse sentir protegida e longe de ruídos. Pensou em construir uma sala sensorial, pois é uma solução que traz diversos benefícios para pessoas com dificuldades de processamento sensorial. Entretanto, o custo de criar um antro sensorial em casa para uma criança pode aumentar rapidamente. Kirstie tinha um orçamento limitado, então teve que usar a imaginação e o poder criativo para limitar as despesas a 300 libras.

Kirstie demorou apenas 4 horas em construir a sala sensorial, proporcionando um ambiente seguro e de apoio para a exploração e regulação sensorial de Esme. Kirstie explicou como o criou e quais foram os produtos que usou para fazê-lo com o seu próprio orçamento:

- Tapetes de espuma da IKEA (£ 22 cada)
- Espelhos da IKEA (€4 cada)
- Mood Tubes do Learning Space (entre £ 70 e £ 120)
- Bubble Tube (da ASDA, ARGOS ou The Range)
- Lâmpada UV da Amazon que vem com lápis UV (£ 50)
- Tiras UV da Amazon (£ 12 por 12 peças)
- Estrelas e luas UV do Learning Space (£ 4,99 e £ 6,99, respectivamente)
- Brinquedos UV das Caixas Sensoriais da Louise

A principal consideração que teve ao criar a sala foi que não estivesse com objetos a mais, pois isso seria uma sobrecarga sensorial. Além disso, o quarto precisava de estar completamente arrumado e organizado. Outra contemplação que Kirstie teve foi criar luz extra para que Esme pudesse ver e sentir um pouco dela, por exemplo, colocando o tubo de bolha encima da luz ambiente. Ela também criou um "cantinho confortável" onde colocou um saco de dormir grande e fofo. Como Kirstie disse: “Um quarto como este pode ser construído por quase nada. Produtos especiais para deficientes visuais podem custar 10 vezes o preço normal, mas encontram-se muitos produtos adequados para uma sala sensorial em lojas de rua, como Home Bargains, B&M e Argos”.

Infelizmente Esme faleceu aos quatro anos de idade, em fevereiro de 2021, em consequência da PCH. Quando nasceu, os médicos disseram aos seus pais que viveria até os dois anos.

Adaptado de:
https://www.birminghammail.co.uk/whats-on/shopping/mum-builds-incredible...
https://www.nei.nih.gov/learn-about-eye-health/eye-conditions-and-diseas...

Esta solução não deverá mencionar o uso de drogas, químicas ou biológicas (incluíndo alimentos); dispositivos invasivos; conteúdo ofensivo, comercial ou inerentemente perigoso. Esta solução não foi validada medicamente. Prosseguir com atenção! Em caso de dúvidas, por favor consulte um profissional de saúde.

Isenção de responsabilidade: Esta solução foi escrita por alguém que não é o autor da solução, portanto, pedimos esteja ciente de que, embora tenha sido escrita com o maior respeito pela inovação e pelo inovador, pode haver algumas declarações incorretas. Se encontrar algum erro, entre em contacto com a equipa do Patient Innovation via info@patient-innovation.com

Sobre o autor

Kirstie Dallas é do norte de Belfast e tem trinta anos. Ela era a mãe e principal cuidadora de Esme.

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