Depois de trabalhar com jovens que sofrem de deficiências físicas e mentais por quase 20 anos, Mario Vigentini inventou um dispositivo para mudar sua qualidade de vida. Ele cria usuários para que fiquem cara a cara com os que estão de pé.

Mario sentiu que essa categoria de pessoas estava desanimada com o preconceito de outras pessoas e queria encontrar uma maneira de mudar a situação. "Tentando colocar um assento ergonômico - como os dos países nórdicos que estavam muito na moda nos anos 90 - em um Segway", disse Mario.

Allison Tu, aluna da duPont Manual High School, em 2016, iniciou a Aliança Estudantil para Inovação e Ação em Saúde Mental (StAMINA) porque sentia que seus amigos e colegas que lutavam com problemas de saúde mental não eram atendidos.

"Vi muitos amigos na minha escola e no estado, colegas que estavam realmente lutando, alguns com problemas de saúde mental, outros com estresse diário e tristeza cotidiana, e provavelmente alguns distúrbios não diagnosticados", disse Allison. "Não parecia haver ninguém fazendo nada a respeito".

Bethany Millar foi diagnosticada com leucemia quando tinha 17 anos e agora, aos 24 anos, recebeu o total apoio que recebeu da instituição de caridade Teenage Cancer Trust a inspirou a criar um kit de ferramentas de comunicação para ajudar os jovens a falar mais confortavelmente sobre seu diagnóstico .

O kit inclui jogos, cartões de música e doces, além de um livro informativo para aconselhar os amigos sobre como conversar com pessoas em tratamento, com espaço para mensagens e perguntas.

Durante seu primeiro ano na Universidade de Dayton, Spencer Janning recebeu um projeto durante sua aula de Inovação em Engenharia para ajudar Lianna, uma adolescente com paralisia cerebral.

"Fomos designados para criar um novo abdutor de joelho e quadril para uma criança com paralisia cerebral", disse Janning.

"As pessoas que sofrem de paralisia cerebral fazem o que é chamado de tesoura nas pernas, que é onde elas pegam uma perna e a envolvem continuamente na outra perna, causando muita dor", disse ele.

Estudantes de engenharia e fisioterapia da Universidade do Norte da Flórida (UNF) ajudaram a iniciar o Projecto de Brinquedos Adaptáveis ("Adaptive Toy Project") em 2014, uma iniciativa para modificar brinquedos para crianças pequenas com deficiência, para que possam brincar.

"O entendimento do que cada profissão traz para a mesa é um processo de aprendizagem, negociação e respeito", diz Mary Lundy, co-fundadora do programa e professora assistente do programa de fisioterapia da UNF.

Robin Cianchoso ensina alunos do ensino médio com dificuldades de aprendizagem na Escola Católica St. Francis of Asissi, em Memphis, Tennessee. Para ajudar seus alunos a se lembrarem dos conceitos de matemática, Robin criou um aplicativo de matemática com seu irmão, Chris Moore.

Durante seus 29 anos de ensino, ela percebeu que as crianças estavam lutando para se lembrar dos conceitos de matemática. “Eles acabam odiando matemática. Eles têm ansiedade sobre matemática. Eles param de aprender matemática - ela disse.

Os bidês portáteis no mercado são projetados para pessoas com movimentos significativos nos dois braços. Os projetos incluem reservatórios de água curtos e limitados e, geralmente, os bidês portáteis são insuficientes. Durante a Hackathon de Tecnologia Assistiva do MIT de 2019, uma equipe desenvolveu um bidê portátil emparelhado com uma pessoa com deficiência.

A equipe teve como objetivo criar um design que permitisse às pessoas com deficiência usar o banheiro no trabalho, na escola, durante as férias ou em qualquer lugar onde ainda não exista um bidê.

Alex Rosenberg está em uma cadeira de rodas e tem força de braço limitada. Ele participou da sexta Hackathon de Tecnologias Assistivas (ATHack), organizada pelo MIT, onde, emparelhado com alguns estudantes, ele co-desenvolveu um dispositivo para executar tarefas diárias simples.

"Os hospitais, os terapeutas, a família e os amigos cuidam das coisas mais importantes, mas pegar uma xícara ou jogar uma bola para os seus filhos é considerado por todos os outros como não importante o suficiente para gastar um tempo precioso para descobrir como facilitar, Alex diz.

Quando Chloe Smith, da Inglaterra, tinha três anos, ela tinha meningite grave na forma de uma infecção aguda da corrente sanguínea e inflamação dos vasos sanguíneos, o que levou a graves complicações para o desenvolvimento de suas articulações, braços e pernas: o braço direito não se desenvolveu e seu pé teve que ser amputado. Ela já estava usando uma perna protética, mas precisava de uma mão.

A Equipa de Saúde Preditiva da Universidade da Pensilvânia desenvolveu uma ferramenta, o Modelo de Impacto Hospitalar para Epidemias Covid-19 (CHIME, na versão original), para auxiliar os hospitais no planeamento de capacidade em torno da Covid-19.

À medida que a procura aumenta após o surto de pandemia, os sistemas hospitalares precisam de projeções atualizadas de que recursos adicionais serão necessários. O CHIME fornecerá estimativas informadas de quantos pacientes precisarão de hospitalização, camas de UCI e ventilação mecânica.

Um grupo multidisciplinar de voluntários desenvolveu o HospitalHero, uma plataforma para conectar profissionais de saúde que precisam de refeições, artigos de mercearia ou qualquer outra coisa, com voluntários disponíveis para ajudar.

Para combater a escassez de equipamentos de proteção durante o surto de Covid-19, um fabricante compartilhou um projeto de óculos impressos em 3D para serem usados como proteção contra gotículas emitidas por pessoas infectadas.

Os componentes 3D formam o quadro dos óculos. As lentes têm 1 mm de espessura e devem ser fabricadas com um material transparente como PC ou PVC. O PVC pode ser cortado manualmente, graças à sua flexibilidade, enquanto o PC exige um cortador a laser.

Uma equipa de cientistas, clínicos e investigadores do Imperial College London e do Imperial College Healthcare NHS Trust liderará o programa "REAL-Assessment of Community Transmission" (REACT) para realizar testes em casa e melhorar a compreensão da propagação do coronavírus e da taxa de recuperação desde o surto.

Em Calgary, Canadá, o Dr. David Keegan liderou uma sessão de exercícios para as pessoas que estavam à espera na fila do lado de fora do supermercado.

Os clientes da loja estavam a fazer exercício enquanto mantinham o distanciamento social e era também uma maneira de se aquecerem enquanto esperavam.

"Eu disse 'Vá lá, toda a gente, estamos aqui na fila para a Costco (o supermercado local), então é hora de fazer um treino com a Costco! Que tal isto: eu vou liderar-vos em alguns exercícios e vamos embora ”, disse David Keegan.

O município de Milão criou um endereço de e-mail - 'milanoaiuta@comune.milano.it' -para recolher todas as iniciativas para cidadãos mais de 65 anos, pessoas afetadas por condições crônicas e pessoas imunossuprimidas. Iniciativas que estejam a ser organizadas na área com o propósito de ajudar os segmentos da população em maior risco durante o surto de coronavírus.

A universidade japonesa, Business BreakThrough University (BBT) usou soluções de alta tecnologia para garantir que seus alunos ainda pudessem atravessar o palco na graduação.

Durante a cerimónia, realizada em 28 de março, vários estudantes receberam os seus diplomas como "avatares" digitais deles mesmos. Os "avatares" usavam bonés e robes de cerimónia e incluíam telas para mostrar os rostos dos alunos.

A cerimónia contou com quatro robôs e os alunos assistiram remotamente, através de uma ligação on-line.

Harsh Shah criou o "World’s Live Covid19 Dashboard" (Painel Mundial em Tempo-Real de Covid-19) que fornece atualizações em tempo real sobre o estado de surto de Covid-19.

O projeto foi desenvolvido com componentes úteis para criar uma interface simples para o painel. Os componentes utilizados são:
- ESP8266
- Tela OLED
- Cabos de ligação em ponte

Os dados são provenientes do site https://www.trackcorona.live/.

Fátima al Kaabi, dos Emirados Árabes Unidos, com apenas 16 anos de idade, começou a desenvolver um robot para ajudar crianças doentes a frequentar as aulas na escola.

A ideia do robot veio de uma piada. “Eu faltei à escola para participar em diferentes eventos há vários anos e lembro-me de ficar com meu professor depois da escola, que brincou sobre eu inventar “todas as invenções do mundo", mas não inventar um robot que vai à escola em vez de mim”. Kaabi disse.

Meg Zukin, através de um tweet, pediu à internet que lhe enviassem dramas de relacionamento durante a pandemia do COVID-19 para documentar durante o período de confinamento.

As pessoas podiam enviar histórias de forma anónima e inicialmente os leitores foram convidados a doar $1 USD para ver as histórias, reunidas num documento do Google.

Em menos de dois dias, ela angariou 5.000 dólares e depois transformou o google doc num site público e gratuito que ainda está a receber doações. As publicações também podem ser vistas no Instagram.

O canal de YouTube JKL partilhou um tutorial para fazer uma viseira de protecção facial em casa, usando itens comuns.

Os materiais necessários são:
- 2 garrafinhas de plástico
- Esponja de cozinha
- Elástico de cabelo
- Fita adesiva

Demora cerca de 3 minutos para se fazer a viseira facial, que deve ser usada apenas quando o equipamento de proteção comercial não estiver disponível.

Para mais informações e instruções detalhadas: https://www.youtube.com/watch?v=dLk-oK5Ckp4