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Homem inventa sistema de prótese de retina inspirado na sua avó

Partilhado por Ana Duarte a 26/03/2018 - 14:30

Sobre a solução

Mark leciona na Escola de Medicina Keck da Universidade do Sul da Califórnia e inventou um olho biónico: Argus® II Retinal Prosthesis System (“Argus II”), que é uma prótese intraocular de retina que permite que doentes cegos voltem a ver parcialmente.

“Quando eu estava a estudar na faculdade de medicina, a minha avó ficou cega e não havia cura para ela. E isso fez-me repensar a minha carreira e concentrar-me mais em como conseguir restaurar a visão daqueles que estão a ficar cegos”, explicou o oftalmologista.

De acordo com um comunicado de imprensa publicado no site da universidade, este dispositivo "restaura algumas capacidades visuais de doentes cuja cegueira é causada por Retinite Pigmentosa (RP). RP é uma doença hereditária degenerativa da retina que afeta cerca de 100.000 pessoas em todo o país (EUA)”.

O professor disse que modelou essa prótese após ver os aparelhos auditivos tradicionais. “O dispositivo para permitir que doentes surdos possam ouvir estava apenas a começar a surgir. Isso fez-me pensar que, se se estimulasse eletricamente certas partes do caminho visual, isso poderia realmente fazer com que uma pessoa visse um ponto de luz ”.

A invenção pode ser definida como uma folha de elétrodos implantados no olho.

“Pretende-se fornecer estimulação elétrica da retina para induzir a perceção visual em indivíduos cegos. É indicado para uso em doentes com retinite pigmentosa severa e profunda. Uma câmara de vídeo em miniatura colocada nos óculos do doente captura uma cena. O vídeo é enviado para um pequeno computador usado pelo doente (ou seja, a unidade de processamento de vídeo - VPU), onde é processado e transformado em instruções que são enviadas de volta para os óculos por meio de um cabo. Essas instruções são transmitidas, por um sistema sem fios, para uma antena no implante de retina. Os sinais são então enviados para a matriz de elétrodos, que emite pequenos pulsos de eletricidade. Esses pulsos contornam os fotorrecetores danificados e estimulam as células remanescentes da retina, que transmitem as informações visuais ao longo do nervo ótico para o cérebro, criando a perceção dos padrões de luz. Os doentes aprendem a interpretar esses padrões visuais com o implante de retina”, diz o site oficial.

O implante foi aprovado pelo FDA em fevereiro de 2013 e está disponível no mercado para uso médico.

Mais informações: http://www.secondsight.com

Adaptado de: https://bit.ly/2G9TII8
https://www.youtube.com/watch?v=tsr7IEgcdck

Esta solução não deverá mencionar o uso de drogas, químicas ou biológicas (incluíndo alimentos); dispositivos invasivos; conteúdo ofensivo, comercial ou inerentemente perigoso. Esta solução não foi validada medicamente. Prosseguir com atenção! Em caso de dúvidas, por favor consulte um profissional de saúde.

Isenção de responsabilidade: Esta solução foi escrita por alguém que não é o autor da solução, portanto, pedimos esteja ciente de que, embora tenha sido escrita com o maior respeito pela inovação e pelo inovador, pode haver algumas declarações incorretas. Se encontrar algum erro, entre em contacto com a equipa do Patient Innovation via info@patient-innovation.com

Sobre o autor

Mark Humayun, nascido no Paquistão, mora nos EUA e é médico e professor. Criou, em 2013, um implante para olho inspirado em sua avó, que perdeu a visão.

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