O Living Heart Project consiste em construir uma versão virtual realista do coração humano. Ele funciona usando modelagem computacional e uma plataforma holográfica virtual e pode ser um vislumbre do futuro da medicina, através do qual especialistas cardiovasculares podem interagir com um “modelo multifísico de alta fidelidade” do coração humano, gerado por exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada.

Juntos, eles tiveram a ideia de criar um braço prostético de tatuagem, que consiste num braço mecânico que tem um dispositivo de tatuagem elétrico comum no cotovelo.

JC era destro, então teve de aprender a executar tarefas como desenhar e tatuar com o braço esquerdo. Não foi fácil para o tatuador ensinar a si mesmo a desenhar e tatuar usando o seu braço não dominante. No entanto, isso não ficou no caminho do seu sonho de se tornar um tatuador.

Babocush consiste numa cadeira-almofada com sons suaves e movimento projetado para reproduzir o conforto que um bebé tem quando fica deitado no peito da sua mãe. Ela vem com colchão de espuma, capa de lã exterior com arnês, protetor de colchão acolchoado e vibração de 3 x com sons de batimentos cardíacos (baterias devem ser adquiridas separadamente).

A inventora criou este dispositivo depois de perceber que não havia nada semelhante no mercado. Demourou 10 anos para desenvolver este produto.

Vishal ficou comovido com a condição do seu doente e decidiu ajudar contatando empresas farmacêuticas e tentando obter descontos e doações para ajudar esse doente. Uma prótese vocal tradicional custa cerca de 450 dólares.

No entanto, um amigo do médico, Shashank Mahes, sugeriu que ele inventasse a sua própria prótese, para que não tivesse que depender dos outros.

“Eu tive um feedback muito positivo de utilizadores e terapeutas da fala. O objetivo principal é fornecer uma solução acessível, mas profissional, para todos. Eu não tenho intenção de parar o desenvolvimento. Eu vou continuar a melhorar e implementar novas funções. Este projeto é muito próximo do meu coração porque eu realmente uso a app todos os dias”, explicou Owen.

SayIt! consiste numa aplicação móvel de comunicação aumentada e alternativa, que usa um sistema funcional de previsão de palavras que permite que o utilizador digite o que deseja dizer a um ritmo rápido.

“Realmente, não existia nada direccionado para pessoas em cadeiras de rodas e com deficiências em geral. Eu criei o site para ajudar os outros e dar feedback positivo para diferentes destinos. Se for preciso fazer mudanças, espero que aproveitem o que estou a partilhar e façam essas mudanças”, explicou.

De acordo com Nick, o seu site já fez a diferença, uma vez que, em duas ocasiões, as suas revisões e comentários fizeram com que pessoas encarregadas de diferentes locais mudassem o seu espaço para que este ficasse mais acessível a cadeiras de rodas.

Swim Again consiste num dispositivo projetado por Quade Vaught que facilita a natação com barbatanas para pessoas que usam próteses nas pernas.

Quade sofreu um acidente de mota em 2006 que o levou a perder uma perna. Como ele sempre foi uma pessoa ativa, nunca parou de praticar desporto. Mas quando ele quis fazer mergulho, as opções no mercado não eram ideais.

O GlassOuse é um dispositivo que se parece com um par de óculos e se liga a outros equipamentos eletrónicos via Bluetooth. Responde aos movimentos da cabeça para manipular o cursor no ecrã. Também tem uma peça para a boca que se curva à frente do rosto e que funciona como um botão. Os utilizadores mordem ou pressionam o botão para selecionar itens no ecrã.

David foi sempre obcecado por Legos: ele construía brinquedos e veículos desde que era criança. Isso levou-o a desenvolver um braço prostético quando tinha nove anos de idade - e está constantemente a melhorar a sua criação.

"Quando eu movo o braço, a mão abre e fecha, o que me permite pegar em coisas. Com o que era um brinquedo, consegui realizar o meu sonho", explicou o inventor.

“Eu fui forçada a carregar as minhas ferramentas essenciais de diabetes tipo 1 numa bolsa de nylon. Mais valia colocar um crachá na minha testa a dizer - “Olá, meu nome é DOENTE.” Eu odiava a sua aparência medicinal e muitas vezes “esquecia-me” do meu kit em casa. A bolsa insípida representava a minha perceção da doença: estéril, impessoal e deprimente. Não chegava perto de refletir a pessoa que eu queria ser. Colidiu com o meu estilo de vida”, explicou Kyrra.
 

Mark leciona na Escola de Medicina Keck da Universidade do Sul da Califórnia e inventou um olho biónico: Argus® II Retinal Prosthesis System (“Argus II”), que é uma prótese intraocular de retina que permite que doentes cegos voltem a ver parcialmente.

“Quando eu estava a estudar na faculdade de medicina, a minha avó ficou cega e não havia cura para ela. E isso fez-me repensar a minha carreira e concentrar-me mais em como conseguir restaurar a visão daqueles que estão a ficar cegos”, explicou o oftalmologista.

Foi em 2015 que John e a sua família começaram a perceber que as funções cognitivas de Mary estavam a falhar, já que ela estava a ter dificuldade em fazer as sopas de letras tradicionais de que tanto gostava. Então John decidiu criar palavras cruzadas especiais no Google Docs, usando palavras simples e mais curtas. Desta forma, a sua avó pode exercitar o seu cérebro e divertir-se.

“Criámos o CareZare porque somos cuidadores familiares. Quando a matriarca da nossa família, Nannie, foi diagnosticada com demência, entramos em ação. Mas rapidamente ficou claro que estávamos diante de uma curva de aprendizagem íngreme. Precisávamos de escala-la rapidamente, ao mesmo tempo que descobrimos como partilhar o fardo do cuidado, gerir cuidadores profissionais, manter as nossas vidas como pais, filhos, profissionais e estudantes e, o mais importante, fornecer os melhores cuidados possíveis do mundo para manter a Nannie segura e feliz ”, explicou o inventor.

Matthew e a sua avó são muito próximos. Após o AVC, a avó do inventor estava a ter problemas em comunicar e entender as coisas. Depois de perceber que, na terapia, a avó estava a falhar em responder a cartões com bonecos e desenhos aleatórios de casas e carros, Matthew desenvolveu um programa de computador no PowerPoint que incluía fotos da casa da sua avó, membros da família e do cão. Isso acabou por ser uma boa ideia e marcar o começo de Grey Matter.

“Depois de tornar esta luta em algo pessoal, ela começou a progredir”, explicou o menino.

Ondřej teve a ideia de criar este dispositivo durante uma palestra sobre impressão 3D na universidade. Ele achava que poderia usar essa tecnologia para produzir próteses oftálmicas mais baratas e personalizadas.

A ideia para esta invenção surgiu no TAGlab (Technologies for Aging Gracefully Laboratory), da Universidade de Toronto, uma linha de investigação que adapta a tecnologia da informação para ajudar as pessoas a aprender de forma mais eficaz ou auxiliar aqueles que têm um desafio cognitivo ou de comunicação. "O nosso lema é "Tecnologias para a jornada da vida". Observamos as necessidades que as pessoas enfrentam à medida que envelhecem. Depois, olhamos para as tecnologias disponíveis e adaptamo-las, combinando as necessidades das pessoas com adaptações da tecnologia.

Karen contatou um designer e fundou a sua própria empresa: Down Designs. A empresa produz 18 estilos diferentes de calças de ganga com cintura elástica para vestir mais facilmente e camisas para homens, mulheres, adolescentes e crianças.

"Há uma criança na minha turma, no 4º ano, que usava uma cadeira de rodas. Ele não podia andar, então eu pensei: bem, ele não deve conseguir fazer exercício porque está numa cadeira de rodas elétrica, então, se ele pudesse fazer a cadeira andar com as mãos, isso funcionaria muito melhor e ele iria conseguir fazer exercício", descreveu.

Usando peças antigas que Grant tinha na garagem, coisas do centro de reciclagem da cidade e uma cadeira de rodas comprada online (que custou 25 dólares), com a ajuda do seu avô, o menino criou a bicicleta GoGo.

A aplicação chama-se Spokin. Consiste num fórum para a comunidade que sofre de alergias alimentar e que pode ser personalizado de acordo com as preferências de cada utilizador (alergias, interesses e localização). Isso ajuda a espalhar a palavra sobre ingredientes que podem não estar listados no menu de um restaurante. Há também recomendações para restaurantes, alimentos, hotéis, companhias aéreas e resorts. Também permite ao utilizador encontrar conselhos e recursos de outras pessoas que também possuem alergias.

A app chama-se Grandma's Game (também conhecida por Gold Match). A aplicação consiste numa versão digital do jogo favorito da avó: um jogo de cartas onde se tem se fazer correspondências. Isso funciona como uma ferramenta para o treino do cérebro de idosos e adultos, que pode ser personalizado com fotos dos familiares.

Chloe e a sua avó costumavam jogar este jogo juntas durante horas, para manter a mente da avó forte.