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Dispositivo de auxílio para andar

Partilhado por Ana Duarte a 04/12/2015 - 09:46

Sobre a solução

Jon Christiansen era um capitão de navio. Em 1985 foi contratado para comandar uma réplica do Godspeed.

Um dia, enquanto estava a limpar o casco do navio, alguém girou o leme e, com a rotação, a perna de Christiansen ficou presa num poste de apoio. O acidente esmagou e danificou a maioria dos nervos abaixo do joelho esquerdo de Jon. Os médicos disseram que ele tinha perdito toda a sensibilidade no pé esquerdo.

Apesar de ter forças para andar com uma bengala, Christiansen não sentia o pé, e por isso não conseguia avaliar os seus passos sem olhar para baixo. Após uma queda dolorosa em 2003, recrutou dois amigos engenheiros, Richard Haselhurst e Steve Willens, para o ajudar a encontrar a melhor forma de se movimentar com segurança. Willens surgiu usarem tons para sinalizar o cérebro de Christiansen quando os seus pés tocam no chão, e, em 2006, os três construíram um protótipo de Sensastep.

"Eu estava a sair da rampa do navio, e caí direto para o chão", explica Christiansen. "Portanto, a minha esposa disse: 'Nós temos de arranjar algo que te diga diz onde o teu pé está".

Para usar o Sensastep, calça-se uma palmilha de espuma condutora incorporada com 13 sensores de pressão. À medida que o calcanhar ou dedo do pé atingem o solo, um transmissor preso à volta do tornozelo envia sinais a um recetor que se coloca por trás da orelha. O recetor vibra contra o osso atrás da orelha, estimulando o nervo coclear. Variações nas vibrações, que o utilizador percebe como tons audíveis, alertam o cérebro que parte do pé entrou em contacto com o solo. o Christiansen e outros doentes já não precisam de olhar para baixo e prestar atenção a cada passo para evitar quedas.

Sensastep poderia ajudar doentes com deficiências sensoriais e motoras causadas por neuropatia diabética ou doença de Parkinson, assim como aqueles com problemas de equilíbrio resultantes de acidentes vasculares cerebrais ou lesões. Em comparação com outros dispositivos assistidos para pedestres, será mais conveniente: a palmilha encaixa-se em qualquer sapato, e o e fone de ouvido carrega como um telemóvel. Os inventores desenvolveram também uma aplicação para registar a melhoria dos doentes.

"É basicamente como um cabo de ligação entre o local onde o pé deve estar, e o cérebro", disse Christiansen. "Eu posso quase sentir o meu pé - meu cérebro pensa que pode sentir onde o meu pé está", disse ele.

O dispositivo é pequeno e relativamente impercetível. Exige apenas 30 minutos de uso até que o cérebro consiga registar o padrão de tom por conta própria. Em seguida, o utilizador pode descartar o dispositivo durante o resto do dia.

Adaptado de: http://bit.ly/2haCDS6

Mais informações: http://sensastep.com/
https://www.youtube.com/watch?v=8njcTahm1oE

Esta solução não deverá mencionar o uso de drogas, químicas ou biológicas (incluíndo alimentos); dispositivos invasivos; conteúdo ofensivo, comercial ou inerentemente perigoso. Esta solução não foi validada medicamente. Prosseguir com atenção! Em caso de dúvidas, por favor consulte um profissional de saúde.

Isenção de responsabilidade: Esta solução foi escrita por alguém que não é o autor da solução, portanto, pedimos esteja ciente de que, embora tenha sido escrita com o maior respeito pela inovação e pelo inovador, pode haver algumas declarações incorretas. Se encontrar algum erro, entre em contacto com a equipa do Patient Innovation via info@patient-innovation.com

Sobre o autor

Jon Christiansen, Richard Haselhurst e Steve Willens, dos EUA, inventaram o Sensastep, um dispositivo que auxilia a caminhar, para Jon, que tem danificados a maioria dos nervos abaixo do joelho esquerdo.

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