B e a sua mãe, Joyce Lee, MD, que é professora associada de pediatria e doenças transmissíveis da Universidade de Michigan, têm de garantir que os seus professores, amas, e outros cuidadores sabem como gerir uma reação alérgica e administrar uma injeção EpiPen em qualquer situação. Até há poucos anos, eles contavam com o Plano de Ação Alergia Alimentar padrão fornecido pelo seu pediatra para passar as instruções, um documento que de acordo com Joyce é "um projeto falhado em termos de design".

Jeff, que é um designer, procurou alternativas, mas não conseguiu encontrar nenhuma que o satisfizesse. Então entrou em ação e começou a desenhar muletas mais focadas no utilizador.

"Apesar de inicialmente graves, os meus sintomas estabilizaram e, até ao nascimento do meu filho em 2003, a minha condição era pouco percetível para a maioria das pessoas. Andar sem auxílio tornou-se cada vez mais difícil, pelo que recorri ao uso de muletas. Mas eram todas cinzentas e muito monótonas! Já que tinha de usá-las, queria pelo menos que fossem cor de rosa! Parecia tão simples mas, mesmo na Internet, era difícil encontrar muletas cor de rosa", explicou Kate.

Juan e Andrea Monroy, irmãos, lançaram um novo projeto de desenho e impressão em 3D chamado 3Dglück, cujo objetivo é disponibilizar serviços de criação em 3D em toda a América Latina.

Diego, amante de rock n' roll, nasceu com amputação congénita da mão direita. Enquanto criança usou algumas próteses que nunca funcionaram muito bem. Tinham tendência a partir-se, eram desconfortáveis ou tinham um gancho mecânico pouco eficiente. Por tudo isto, aos oito anos, decidiu deixar de utilizar próteses.

Tendo o irmão de Mike necessidade de fazer adaptações à sua cadeira de rodas para ténis, e perante a recusa do fabricante em colaborar, os irmãos decidiram fazê-las eles mesmos.

Em 1992, depois de ter trabalhado na indústria aeroespacial, Mike deixou o seu trabalho e criou a sua própria empresa de cadeira de rodas.

Todas as cadeiras de rodas são feitas por medida, construídas e adaptadas de acordo com necessidades e pedidos dos utilizadores.

A ideia de utilizar veículos giroscópicos para colmatar as suas próprias necessidades surgiu em 2010. Marit Sundin sentiu que os assentos disponíveis no mercado não apresentavam funções de segurança e conforto que considerava importantes. O seu objetivo era desenvolver um dispositivo para cadeira de rodas que melhorasse a sua mobilidade .

Depois de se matricular na faculdade, Alan começou a pensar em formas de melhorar a sua vida e em como poderia abrir o seu negócio. Inicialmente, Alan criou um protótipo de uma cadeira de rodas.

"Eu tinha três objetivos em mente: (1) Queria uma cadeira que fosse leve e resistente (2) Queria que o utilizador fosse capaz de ajustar a largura da cadeira para caber, por exemplo, nas portas estreitas das casas de banho (3) Queria uma cadeira dobrável, que sem as rodas ficasse do tamanho de uma pequena mala de mão", disse o autor.

Os gémeos são agora especialistas em impressão 3D, uma vez que estão constantemente a criar todo o tipo de componentes e peças impressas em 3D de modo a tornar as suas próprias vidas mais fáceis.

"Quando eu era pequeno, o meu pai ensinou-me a fazer modelos de naves espaciais em madeira balsa e com cola, mais tarde minha deficiência impediu-me de continuar a fazê-lo. No entanto, a tecnologia devolveu-me essa capacidade. Posso projetar as coisas no computador e imprimi-las na minha impressora 3D, o que e é fantástico", explicou Nick.

Pau tinha uma vida muito ativa e era estudante de design industrial. Após o seu acidente, sentiu-se frustrado ao perceber que o mercado não oferecia ajudas técnicas e ortopédicas que satisfizessem as suas expectativas, quer em termos de mobilidade ou de estilo de vida.

Foi então que Pau começou a criar as suas próprias soluções de mobilidade: handbikes (bicicletas contraláveis com as mãos), desenvolvidas com tecnologia de ciclismo e veículos elétricos, que podiam ser acopladas à sua cadeira de rodas.

Jacob tornou-se uma inspiração para a sua mãe Laurie. Enquanto passava algum tempo com ele no hospital, percebeu que tudo na sua cadeira de rodas do seu filho era preto e aborrecido. Laurie decidiu mudar isso.

Ioannou teve a ideia para este dispositivo quando percebeu que a sua avó tinha dificuldade em pegar no comando da televisão.

A avó do jovem sofre de falta de força na mão, dificuldades em agarrar objetos e pouca destreza manual. Por isso Charalampos queria encontrar uma maneira de ajudar a sua avó e outras pessoas que padecessem de problemas similares.

"O dispositivo tem uma base de madeira e tem quatro cordas de violino elevadas a partir da base. Exercita articulações específicas afetadas pela artrite", disse a jovem acerca da sua invenção.

Por causa da sua condição, Sarah sofre frequentemente de inchaço e dor nas mãos, tornozelos e dedos dos pés. A adolescente teve a ideia para o dispositivo porque toca violino.

Sindy desenvolveu esta invenção depois de o seu pai lhe ter pedido para arranjar uma maneira ajudar o seu vizinho a passar da sua cadeira de rodas para o carro.

"Os vizinhos do meu pai pediam-lhe muitas vezes ajuda, então ele pediu-me que arranjasse uma ideia para ajudar a transferir o vizinho da cadeira de rodas para o carro", explicou a inventora.

A invenção, disponível em vários tamanhos, foi criada em 1995 e está disponível para venda online desde 2009, sendo menos dispendiosa que os outros sistemas existentes no mercado para o efeito.

Jacques estava confinado a uma cadeira de rodas elétrica e apenas conseguia controlar o seu polegar esquerdo. Sendo um inventor, e por querer ter um pouco mais de independência, construiu um braço robótico que lhe permitia executar tarefas simples, algo que a sua condição tinha tornado impossível.

O inventor morreu em 1999, mas o seu sobrinho, Charles Deguire, continuou o trabalho do tio. Em 2006, ele e um amigo fundaram Kinova Robotics, uma empresa que produz dispositivos de assistência robóticos avançados.

Paralisado do pescoço para baixo, Brian ficou dependente de uma cadeiras de rodas. Um dia na reabilitação, Brian observou para um dispensador de água, e assim se manteve, incapaz de impulsionar a sua cadeira para a frente para se servir de água. Sentindo-se cada vez mais frustrado com sua incapacidade de movimentar a sua cadeira de rodas, teve uma epifania: A adição de uma alavanca a uma cadeira de rodas poderia resolver as suas dificuldades de mobilidade, e de outras pessoas com deficiências motoras.

Joel foi diagnosticado com cancro aos doze meses de idade.

Ryan é um criador de jogos e Amy é escritora. Em janeiro de 2016 lançaram um videojogo chamado That Dragon, Cancer.

A ideia de fazer um jogo sobre Joel surgiu quando a Ryan estava na igreja ao lembrar-se de uma noite angustiante, passada alguns anos antes, quando Joel estava desidratado e com diarreia, incapaz de beber sem vomitar, febril, a chorar e inconsolável, por muito que os pais o tentassem acalmar.

"Durante quase 36 anos desde a minha lesão, viajar durante mais de um par de dias acarretava alguns problemas. Em viagens curtas podia transportar a minha cadeira de banho não-portátil na minha carrinha. Embora pudesse colocar a minha cadeira sob uma sanita, raramente tinha acesso a um chuveiro adaptado para cadeiras de rodas. Até aprendi a viver com o embaraço de ter um porteiro a empurrar a minha cadeira-penico através entradas e estacionamentos de hotel", explicou Rick.

Posto isto, Rick teve uma ideia.

"Eu amo comida e ótimos restaurantes. Depois do acidente, dependia de alguém para me alimentar, porque nenhum dos produtos de assistência disponíveis me permitiam comer de forma independente. A hora das refeições não representava uma experiência gastronómica, era simplesmente uma obrigação de alimentação. Eu queria desesperadamente voltar a ser capaz de jantar de forma independente e com dignidade... Mesmo em público. São as coisas simples como esta que parecem ajudar cada um de nós a sentir-se melhor", explicou Bob.

Aqui estão as características de Dining with Dignity:

"A forma como a placa está projetada proporciona independência instantânea", explicou Watt.

Assim que adquiriu a Onit Ability Board, Webb voltou a competir em competições de surf e paddleboarding, algo que não fazia havia 30 anos.

"Dei voltas à cabeça durante algum tempo para tentar encontrar um objeto que fosse interessante e tivesse potencial para ser transformado em algo mais", disse a estudante. "O meu treinador sugeriu que tentasse digitalizar uma das luvas artesanais que usamos para as corridas."