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Filho desenvolve dispositivo detector precoce de câncer de pele depois que a mãe fica doente

Partilhado por JoanaSaraiva a 16/07/2019 - 16:47

Sobre a solução

Ofir Aharon estava a trabalhar no seu doutoramento em eletro-ótica quando a sua mãe foi diagnosticada com melanoma, um tipo comum de cancro de pele que pode ser mortal. A doença afeta pessoas de todas as cores e raças.

"Ela poderia ter detetado o melanoma antes de se tornar cancerosa, mas ela faltou a uma consulta médica", disse Aharon. Isso o fez perguntar-se por que o cancro não foi detetado nos seus estágios iniciais, o que teria ajudado a sua mãe a recuperar mais rapidamente da doença.

Aharon descobriu que os dermascópios usados para detetar o melanoma são úteis apenas depois de uma mudança de cor na pele. Aharon, em seguida, criou um dispositivo portátil que funciona em conjunto com software que pode identificar sinais ou lesões, mesmo antes da mudança da cor da pele.

A tecnologia desenvoldia por Aharon chama-se DOSI (ou Differential Optical Spectro-Polarimetric Imaging). Analisa a interação entre luz e tecido, detetando mudanças no modo como a luz penetra no tecido quando há uma distorção do tecido (que é o que acontece quando o cancro se está a desenvolver ou quando um problema cosmético começa a emergir).

"A luz que é espalhada de volta do tecido para a câmara, permitindo-nos ver pequenas mudanças no tecido. O algoritmo que nós desenvolvemos pode quantificar e medir essas mudanças. A nossa análise DOSI é um mapa de mudanças. Não tem nada que ver com a cor, mas diz algo sobre a distorção subjacente. Desta forma, você pode ver até mesmo as menores alterações no tecido. O nosso dispositivo está a usar o poder da inteligência artificial para analisar e comparar muito mais informações derivadas das imagens dermoscópicas. É um instrumento adicional que nos ajudará a tomar decisões mais precisas e corretas, para ajudar a fornecer informações ao dermatologista que até agora não estavam disponíveis para apoiar a sua decisão clínica", acrescentou o inventor.

O dispositivo, ainda um protótipo, chama-se BlueSky e está em estudos clínicos preliminares no Centro Médico Soroka, em Berseba, tendo já uma taxa de deteção de 100 por cento em 77 lesões de pele.

Aharon criou a sua própria empresa, a Scade Medical, em torno dessa solução. Ele agora está angariar fundos para ajudar a criar o produto final - o dispositivo portátil junto com o software - e a tentar obter aprovações regulatórias na Europa e nos EUA.

Mais informação: http://scade-medical.com/

Adaptado de: http://bit.ly/30yACVH

Esta solução não deverá mencionar o uso de drogas, químicas ou biológicas (incluíndo alimentos); dispositivos invasivos; conteúdo ofensivo, comercial ou inerentemente perigoso. Esta solução não foi validada medicamente. Prosseguir com atenção! Em caso de dúvidas, por favor consulte um profissional de saúde.

Isenção de responsabilidade: Esta solução foi escrita por alguém que não é o autor da solução, portanto, pedimos esteja ciente de que, embora tenha sido escrita com o maior respeito pela inovação e pelo inovador, pode haver algumas declarações incorretas. Se encontrar algum erro, entre em contacto com a equipa do Patient Innovation via info@patient-innovation.com

Sobre o autor

Ofir Aharon, PhD, nascido em Israel, em 1974, criou um dispositivo, BluSky, modelo da tecnologia DOSI, para detetar o melanoma precoce, depois de a sua mãe ter adoece com esta condição.

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